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“Há soluções para reorganizar a vida financeira e recuperar paz de espírito”

João Pereira, CEO da Gestlifes, abre o livro sobre o lado mais humano das finanças na sua recente entrevista à Business Voice e explica como o crédito consolidado tem um efeito muito além das contas: toca diretamente na saúde mental. Para muitas pessoas, o peso das dívidas traduz-se em noites mal dormidas, autoestima abalada e até tensão nas relações familiares. A boa notícia é que a consolidação de créditos pode mudar essa realidade. A maioria dos clientes da Gestlifes relata sentir-se mais organizada, confiante e tranquila depois de reunir os seus empréstimos numa solução única. Mais do que números, é uma mudança que permite recuperar equilíbrio emocional, planeamento financeiro e qualidade de vida. Esta entrevista revela que gerir finanças não é apenas matemática: é cuidar da mente e do bem-estar de quem enfrenta desafios financeiros.

Como CEO da Gestlifes, lida diariamente com famílias e indivíduos em situação financeira delicada. De que forma percebe a relação entre dificuldades financeiras e saúde mental?
As dívidas são muito mais do que números: refletem-se no sono, na autoestima e até na forma como as pessoas lidam com a família. Muitas vezes chegam até nós com ansiedade ou em desespero, porque o peso financeiro já se transformou em peso emocional. O impacto é claro: instabilidade financeira gera instabilidade emocional.

Em termos práticos, de que maneira o crédito consolidado pode ser um aliado na redução do stress financeiro dos portugueses?
O crédito consolidado simplifica: em vez de várias prestações, passa a existir apenas uma. Isso reduz o esforço mensal e dá margem para respirar. Só essa sensação de controlo já traz alívio imediato, diminuindo o stress e devolvendo tranquilidade ao dia a dia.

Existe algum dado ou estudo interno da Gestlifes que relacione a adesão ao crédito consolidado com melhorias no bem-estar emocional dos clientes?
A maioria dos clientes relatam sentir-se mais tranquilos e organizados depois da consolidação. Muitos partilham que voltaram a dormir melhor e a fazer planos de futuro, o que mostra o efeito direto no bem-estar.

Quem procura mais este tipo de solução? E nota diferenças significativas no impacto psicológico conforme o perfil do cliente (idade, situação familiar, profissão)?
É uma procura transversal. Jovens casais querem estabilidade para os filhos, pessoas sozinhas carregam maior ansiedade, e famílias mais velhas procuram segurança. O impacto varia: nos jovens vemos mais ansiedade, nos mais velhos mais medo de perder controlo. Mas em todos há alívio visível.

Quais são os sinais mais comuns de desgaste mental que identifica em clientes antes de recorrerem à consolidação de crédito?
Muitos chegam cansados, desmotivados e sem energia. Só quando a pressão é insustentável é que procuram ajuda — e o nosso papel é mostrar que ainda há soluções.

Considera que a consolidação de crédito pode ser não apenas uma solução imediata para aliviar a ansiedade financeira, mas também um ponto de viragem duradouro no estilo de vida e na saúde mental das pessoas?
Sem dúvida. O primeiro impacto é o alívio imediato, mas depois surge um efeito secundário positivo: maior disciplina financeira e vontade de criar novos hábitos. Muitos clientes encaram a consolidação como um recomeço, que muda a forma como gerem dinheiro e encaram a vida.

Acredita que a falta de literacia financeira em Portugal agrava problemas de ansiedade e depressão relacionados com o endividamento?
Sim. Muitos assinam contratos sem compreender prazos, taxas ou seguros. Quando surgem surpresas negativas, o resultado é ansiedade e frustração. Se houvesse maior literacia financeira, grande parte destes problemas seria evitada e haveria menos sofrimento associado às dívidas.

Até que ponto as instituições financeiras e empresas de crédito, como a Gestlifes, têm também um papel social na promoção da saúde mental, para além da componente financeira?
Temos essa responsabilidade. O cliente não é um número: é uma pessoa que precisa de clareza e acompanhamento. Ao dar soluções financeiras justas e transparentes, ajudamos a devolver estabilidade emocional. Esse impacto social faz parte da nossa missão como empresa.

Com o atual contexto económico, inflação e aumento das taxas de juro, prevê que a procura por soluções de crédito consolidado aumente ainda mais? Que impacto poderá isto ter no equilíbrio emocional das famílias portuguesas?
Sim, a procura vai crescer, porque as famílias sentem o peso no supermercado, nas rendas e nas prestações. O risco é que aumente também a ansiedade. Mas, em contrapartida, a consolidação pode ser a ferramenta que mantém equilíbrio emocional e dá fôlego para enfrentar esta fase.

Para quem nos lê e sente diariamente a pressão de múltiplos créditos, qual a principal mensagem que gostaria de deixar sobre o caminho para recuperar não só o controlo financeiro, mas também a tranquilidade mental?
Não está sozinho e não precisa de viver constantemente em stress. Há soluções para reorganizar a vida financeira e recuperar paz de espírito. O primeiro passo é pedir ajuda, e esse passo pode ser o início de um novo capítulo, com mais segurança e esperança no futuro.


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