“Acreditem no vosso Valor�

É uma das marcas mais prestigiadas do setor da pedra natural, estando no mercado há 26 anos. Falamos da LSI Stone, um player de enorme relevo e excelência do setor e que tem como líder Regina Vitório, CEO da mesma. Conheça mais da «viagem» da LSI Stone e da nossa interlocutora.

Edificada em 1999, a LSI Stone assume-se como um player de relevo no seu mercado de atuação, tendo como pilares a tradição, a compreensão profunda da pedra e investimentos estratégicos e estruturados. Enquanto líder da marca, que balanço nos pode dar sobre a atuação e o crescimento da LSI Stone ao longo destes 26 anos?
Ao longo destes 26 anos, a LSI Stone tem crescido de forma sustentável e consolidado a sua posição como um dos principais players no setor da pedra natural. O nosso crescimento tem sido impulsionado pela combinação entre tradição e inovação, sempre com um compromisso inabalável com a qualidade. Investimos continuamente em tecnologia de ponta, sustentabilidade e desenvolvimento de novos processos que nos permitem oferecer soluções diferenciadas aos nossos clientes. Além disso, a expansão para mercados internacionais reforçou a nossa presença global, tornando-nos uma referência no setor.

A Regina Vitório garante que “a qualidade da nossa pedra é incomparável�. Para melhor entender, de que forma a pedra da LSI se distingue das restantes?
O que diferencia a LSI Stone no mercado» A LSI Stone distingue-se pela rigorosa seleção das matérias-primas, uso de tecnologia avançada e um profundo know-how no setor. Garantimos a máxima qualidade desde a escolha da pedreira até aos testes em laboratório, assegurando resistência, durabilidade e estética. Além disso, valorizamos a sustentabilidade e a personalização, oferecendo uma experiência diferenciada e focada no cliente.

A LSI, foi a primeira empresa a investir em tecnologia de ponta e a capitalizar habilidades e experiência em recursos humanos. Acredita que o destaque dado a esta inovação e tecnologia de vanguarda contribui para uma melhoria significativa da qualidade daquilo que oferecem?
De que forma? Sim, sem dúvida. A aposta na inovação e na tecnologia de vanguarda tem sido essencial para garantir a qualidade e a precisão dos nossos produtos. Investimos em maquinaria de última geração, automação e digitalização, o que nos permite não só otimizar processos, como também elevar os padrões de acabamento e sustentabilidade.

A marca tem sido amplamente e recorrentemente reconhecida com distinções e prémios. Enquanto CEO da marca, que significado têm para si estes reconhecimentos?
O reconhecimento através de prémios e distinções é mais do que uma validação do nosso trabalho – é a afirmação de um compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Vejo estes reconhecimentos da mesma forma que se olha para o Perelman Performing Arts Center, em Nova York: não apenas como uma construção de referência, mas como um símbolo de visão estratégica e transformação. Este edifício, erguido no coração do World Trade Center, representa reinvenção e resiliência, tal como a LSI Stone tem feito ao longo dos anos. Cada prémio que recebemos não é um ponto de chegada, mas sim um incentivo para continuarmos a desafiar os limites do setor, tal como o Perelman Center desafia as fronteiras da arte e da cultura.

A verdade é que este setor, da pedra, até há não muito tempo, era “preenchido� por uma liderança maioritariamente masculina. Como é que a Regina Vitório chega a esta indústria e quais foram os marcos mais simbólicos para si para conseguir singrar neste mercado?
A minha história com a indústria da pedra já vem desde há muito tempo atrás, o meu pai já trabalhava na área e tinha a sua própria empresa, foi a trabalhar com ele que aprofundei os meus conhecimentos, e mais tarde abri a minha própria empresa. Alguns dos marcos mais simbólicos foram a internacionalização da empresa, a implementação de processos inovadores e o reconhecimento da marca em projetos de grande prestígio. Cada etapa foi um passo para consolidar a LSI Stone como referência no setor.

Quando decidiu desbravar e apostar este caminho, quais foram os principais obstáculos que se atravessaram nele? Se pudesse voltar atrás, faria algo diferente?
Enfrentei muitos desafios, e espero continuar a enfrentar desafios, mas, contudo, sem erros não existe aprendizagem, então, olhando para trás, não faria nada diferente e traçava o mesmo caminho.

O que a define a enquanto líder? Que características tem e que considera serem fulcrais para se vingar no mundo empresarial?
Acredito que a minha liderança se define pela visão, determinação e capacidade de inspirar a equipa. Sou exigente, mas também valorizo o trabalho colaborativo e a inovação constante. Adaptabilidade e resiliência são qualidades fundamentais para qualquer líder no mundo empresarial.

Como é que analisa este setor no que concerne à presença de Mulheres Líderes no mesmo? Ainda é um mercado muito cerrado à presença de homens no mesmo?
O setor da pedra tem evoluído e tornando-se mais aberto à diversidade de perfis de liderança. O que realmente importa é a competência, a visão estratégica e a capacidade de inovação, independentemente de quem lidera. A transformação do mercado passa por reconhecer o valor das diferentes perspetivas e talentos, tornando a indústria mais dinâmica e competitiva.

A terminar, que desafios se colocam para 2025 para a LSI Stone? O que podemos continuar a esperar da marca?
Para 2025, o grande desafio da LSI Stone será continuar a inovar, expandir a presença internacional e reforçar o compromisso com a sustentabilidade. Queremos continuar a transformar o setor da pedra através da tecnologia e do design.

E da Regina Vitório? O que podemos esperar da sua parte enquanto líder da marca? Que mensagem deixaria a todas as Mulheres, especialmente aquelas que pretendem enveredar pelo difícil e complexo desafio de liderar?
O meu objetivo enquanto líder é continuar a impulsionar a LSI Stone para novos patamares. Para todas as mulheres que desejam liderar, a minha mensagem é clara: acreditem no vosso valor, sejam persistentes e não deixem que obstáculos ditem os vossos limites. O caminho não é fácil, mas é possível – e extremamente gratificante.